Sector das Pescas de Maputo elabora plano para proteção de mangal
O plano foi elaborado pela Direção Provincial do Mar, Águas Interiores e Pescas, apresenta como área de acção a Cidade e Província de Maputo e será executado no período de 2019 a 2022.
O objectivo é de consciencializar a sociedade em geral sobre os desafios actuais do ecossistema do mangal, envolvendo a comunidade e o Governo Local no replantio deste recurso por forma a preservar e restaurar, bem como, realizar campanhas de limpeza e de sensibilização através de palestras e difusão nos Órgãos de Comunicação Social.
A preservação do ecossistema de mangal é de grande importância pelo facto de fornecer uma infinidade de usos para as comunidades locais como, a protecção costeira, refúgio e habitats para crescimento de espécies, assim como, outros benefícios ecológicos.
De referir que, a maior cobertura de floresta deste recurso na Baía de Maputo, encontra-se na Ilha da Inhaca, com cerca de 17 mil hectares (ha).
Na cidade e Província de Maputo, observa-se a destruição do ecossistema de mangal resultante de construção de habitações, Salinas e produção de combustível lenhoso.
No entanto, para a recuperação do ecossistema, o sector replantou uma área de 45 ha nos Distritos de KaNyaka, KaMavota, Matola e Marracuene, com um total de 90 mil mudas.
Por sua vez, identificou 20 ha de área de regeneração natural, onde vem monitorado e prevê replantar uma área degradada de 300 ha no âmbito do plano de acção nos Distritos de KaMavota, KaTembe, Matutuine, Boane, KaNyaka e Marracuene.
A Direção Provincial em coordenação com associação SATHUMA, estabeleceram dois 02 viveiros, onde foram produzidas 320 mil mudas de mangal das espécies de Avicennia Marina e Rizophora Mucronata. Nesse âmbito, prevê-se a criação de mais 04 viveiros para produção de 660 mil mudas deste recurso de modo a replantar em áreas degradadas.
Fonte: Direção Provincial do Mar, Águas Interiores e Pescas de Maputo